segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Sombras, um novo olhar!


O ser humano foi condicionado a desprezar as sombras, até mesmo a sua. É interessante salientar que por mais que ela passe despercebida, nunca deixa de existir.

O exercício das sombras foi mais abstrato que os demais, a começar pelos desenhos que deveriam ser feitos. O desenrolar do encontro se deu pelo marcante discurso sobre o voltar ao tempo de criança, brinca com a sombra; enquanto desenvolvíamos o trabalho.

Mas, o que realmente marcou o exercício foi à discussão que se deu entorno de qual seria o papel das sombras; esconder jeitos, sentimentos, vontades... Não apenas coisas ruins, mas coisas que poderiam revolucionar nossa maneira de ser/viver. Ficou concordado que na maioria das vezes usamos, sem perceber as sombras para isso; não sei de fato, até onde isso é legal.



Lembro-me do meu ingresso na universidade, assumi um papel muito restritivo, muitas vezes falava com os meus amigos que eu não suportava mais camuflar o que eu realmente era. Porque via a priori que na universidade só havia espaço para os sérios, céticos, ortodoxos, etc. Mas, hoje assumi o meu jeito de ser, e percebi que durante um momento escondi isso nas sombras.


Esse é fato que enaltece no sentido pejorativo as sombras, esconder; e o ser humano nunca dispensará isso. No entanto, algumas revelações são vitais para a manutenção da vida, pois nem tudo aquilo que ocultamos é necessariamente ruim.
Acho muito legal o trabalho desenvolvido por esse grupo:

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