Segundo o dicionário, autonomia
significa capacidade de gerir, independência. No entanto, no que cerne a
educação essa autonomia assim defendida por Freire se contrapõem com a vontade tradicional
do discente. Destaca-se a importância do professor, que deve provocar o aluno
até que o mesmo possa ser autônomo e liberto na maneira de estudar e aprender.
As rodas de conversas agora
ganham uma importância única, desenvolver; contrapor; destacar as
heterogeneidades que levam a um significado particular-comum. Particular no
sentido de próprio, criado pelo aluno; comum no sentido de acordado pelo grupo,
dentro da idéia já antes convencionada universalmente. Sendo assim, o assunto
deve ser “tratado” realmente pelos alunos e não cuspido pelo professor de forma
que o aluno passa a ser apenas um memorizador.
Um separador de águas na
autonomia é poder desaprender a não questionar, mas sim, levar nossas
indagações ao grupo de maneira que elas venham a ser sanadas.
O desafio maior é recuperar
essa disposição ao confronto de ideias no corpo discente, pois os mesmos vêm
sendo ensinados a partir do seu lar que certas perguntas não devem ir ao
pleito. Quando o filho pergunta: - Pai como é que o bebê sai da barriga? De
onde eu vim? As respostas mais ditas são: - Larga de besteira menino, porque
veio e acabou. E com o passar do tempo a criança deixa suas indagações de lado,
pois já sabe das respostas.
O grande desafio para a
autonomia é esse, educar para a autonomia desde o início.
Nenhum comentário:
Postar um comentário