O Evento com o Tema – Lei 10.639:
África e Brasil unidos pela história e pela cultura foi de fundamental
importância para trazer à tona questões que ainda são camufladas meio a
sociedade. Chegar a ser inacreditável como uma lei que já está posta desde 2003
não tem suas funções notoriamente aplicadas no universo educacional.
É claro que fica contundente o
desprezo e preconceito ao ensino das culturas de matrizes africanas e
afrodescendentes num país de predominância dos povos africanos. Sem falar que o
branqueamento exposto entre o fim do século XIX e início do século XX nunca
deixou de existir e de ser pregado.
No entanto, ações, ou melhor,
reações de resistência continuam a ser tomadas para que se desenvolva na
população brasileira uma consciência sã a respeito do que é ser NEGRO e seu
papel como sujeito oriundo de matriz cultural africana.
Quanto ao feriado que existe em muitas
cidades no Brasil, hoje o enxergo como desnecessário; já que ele não fomenta a
reflexão sobre a negritude brasileira e sim, dissipa a população como se tal
participasse de mais um feriado qualquer.
Fica evidente que políticas devem
ser adotadas o mais rápido possível; no que pude perceber, falta aproximação da
sociedade a vida das comunidades tradicionais de povos afrodescendentes. Notei
isso ainda no ensino médio, quando pesquisei sobre quilombos e descobri que era
abraçado por vários; a começar por um que fica no entorno de Itabuna-BA. E
endossei na universidade na palestra do Prof. Dr. Murilo Ferreira da UNEB .
Aproximar é o melhor caminho. Precisamos vivenciar, construir no dia-a-dia a
consciência negra e não só expor palavras bonitas no dia 20 de Novembro.
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