quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Consciência Negra em FOCO!


O Evento com o Tema – Lei 10.639: África e Brasil unidos pela história e pela cultura foi de fundamental importância para trazer à tona questões que ainda são camufladas meio a sociedade. Chegar a ser inacreditável como uma lei que já está posta desde 2003 não tem suas funções notoriamente aplicadas no universo educacional.

É claro que fica contundente o desprezo e preconceito ao ensino das culturas de matrizes africanas e afrodescendentes num país de predominância dos povos africanos. Sem falar que o branqueamento exposto entre o fim do século XIX e início do século XX nunca deixou de existir e de ser pregado.

No entanto, ações, ou melhor, reações de resistência continuam a ser tomadas para que se desenvolva na população brasileira uma consciência sã a respeito do que é ser NEGRO e seu papel como sujeito oriundo de matriz cultural africana.

Quanto ao feriado que existe em muitas cidades no Brasil, hoje o enxergo como desnecessário; já que ele não fomenta a reflexão sobre a negritude brasileira e sim, dissipa a população como se tal participasse de mais um feriado qualquer.


Fica evidente que políticas devem ser adotadas o mais rápido possível; no que pude perceber, falta aproximação da sociedade a vida das comunidades tradicionais de povos afrodescendentes. Notei isso ainda no ensino médio, quando pesquisei sobre quilombos e descobri que era abraçado por vários; a começar por um que fica no entorno de Itabuna-BA. E endossei na universidade na palestra do Prof. Dr. Murilo Ferreira da UNEB . Aproximar é o melhor caminho. Precisamos vivenciar, construir no dia-a-dia a consciência negra e não só expor palavras bonitas no dia 20 de Novembro.

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